quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Hippies, porcos e a Igreja institucional

Por Maurício Zagari
O escritor George Orwell é muito conhecido por seu livro 1984. Nele, apresenta a famosa figura do Big Brother: a personificação de um Estado totalitário que, graças a um recurso tecnológico, consegue investigar a vida privada de cada cidadão. Mas o melhor e mais fascinante livro de Orwell não é esse: chama-se A revolução dos bichos. É um texto extremamente interessante e que nos nossos dias tornou-se altamente aplicável a uma parcela da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo, como abordarei mais à frente.
Numa fazenda dominada por homens, os animais se revoltam, expulsam os humanos e tomam conta dos negócios, numa tentativa de romper com o modelo institucional que havia até então. Cada animal passa a, em teoria, ter um papel igualitário ao dos outros, embora com funções diferentes. Numa parede escrevem o estatuto da nova comunidade:
“Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
O que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Nenhum animal usará roupa.
Nenhum animal dormirá em cama.
Nenhum animal beberá álcool.
Nenhum animal matará outro animal.
Todos os animais são iguais.”
Me perdoem, mas vou contar o final da história. O tempo vai passando. Aos poucos, o inevitável acontece: um segmento da comunidade de animais, no caso, os porcos, começa a dominar a fazenda, impondo fardos pesados aos companheiros (patos, cavalos e outros). Dia após dia, eles se aproximam mais do que os humanos opressores eram tempos antes. Os porcos passam a se portar exatamente como os antigos proprietários da instituição: vestem-se com roupas de gente, fumam charutos, bebem álcool e ao fim acabam andando sobre duas pernas (patas). O desfecho do livro reserva a grande lição: na parede onde se leem os mandamentos dessa instituição que era para ser anti-institucionalizada, alguém faz um remendo na última norma: “Todos os animais são iguais – mas alguns são mais iguais do que os outros”.
A fábula, escrita com brilhantismo por Orwell, simplesmente reflete um fenômeno natural ao gênero humano: por mais que as pessoas busquem romper com as hierarquias e viver fora de instituições, as hierarquias sempre encontrarão um caminho para se reestabelecer e qualquer agrupamento social virará uma instituição. Isso é um fato da vida e um fenômeno tão natural como gelo derreter ao sol. Por isso, quando vejo a enxurrada de irmãos em Cristo que se lançam numa cruzada contra a Igreja institucional, inevitavelmente me lembro de A revolução dos bichos. Pois o que acontece nessas comunidades é exatamente o que ocorre na história do livro.
Na igreja
Para que esta reflexão faça sentido, temos que abrir um parêntese aqui e esclarecer o básico: o que é uma instituição? Vamos ao dicionário: “instituição” é “organização, estrutura”. Opa, isso já nos dá uma pista. Por essa definição, a Igreja institucional seria um agrupamento de cristãos em que a manifestação de seu relacionamento e culto a Deus se dá numa estrutura organizada. Eis o que caracterizaria uma igreja institucional: uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma fé e que montam uma estrutura (com hierarquias, estatutos, liturgias etc) para que possam manifestar sua fé em Jesus Cristo de modo organizado.
A caminhada do indivíduo para fora de um modelo tradicional de igreja geralmente começa quando cristãos sinceros se chateiam com algo que está presente na congregação. São razões as mais variadas (umas legítimas, outras não), como discordâncias do pastor, ofensas ou frieza da parte de outros membros, cultos que não agradam ou coisa que o valha. Então esses irmãos abandonam sua antiga igreja e decidem que vão viver a fé cristã de modo supostamente desinstitucionalizado, seja em casa ou, como é mais comum, em comunidades alternativas – uma igreja doméstica, um pequeno grupo ou uma comunidade mais “livre”.
Em princípio é só alegria: uau, um modo de viver a fé sem a opressão ou os grilhões da instituição! Acreditam até alguns que estão vivendo de modo mais parecido com a Igreja primitiva. Mas aquele que tem uma visão mais sagaz já percebe que os porcos não tardarão a andar sobre duas patas.
Inevitavelmente, toda comunidade supostamente não-institucional acaba tendo líderes, o que é um traço de uma igreja institucional. Também acaba estabelecendo datas e horários de reuniões, o que é um traço de uma igreja institucional. Há ainda a especificação de formas de ação, o que é um traço de uma igreja institucional. Sem falar que as reuniões seguem sequências de eventos (lamento informar, mas isso é uma liturgia), o que é um traço de uma igreja institucional. E não podemos esquecer que muitas dessas igrejas que não se dizem igrejas têm CNPJ e, se você quiser abrir uma filial dessa “comunidade”, terá de pedir autorização formal e legal ao seu dono (não, Jesus não detém os direitos legais do CNPJ). Ou seja: qualquer tentativa de se fazer uma igreja não-institucional mais cedo ou mais tarde descambará para a institucionalização desse organismo. Fato: a desinstitucionalização da Igreja é uma utopia.
Esses irmãos – sinceros em suas intenções, faço questão de ressaltar – acabam, então, vivendo sua fé numa nova forma de instituição. Um pouco diferente da antiga igreja de onde vieram. Mas igualmente litúrgica, hierárquica, organizada e, desculpem ofender, institucionalizada. O fato de não pertencer formalmente a uma denominação, não ter um templo próprio ou ter uma liturgia em suas práticas diferentes do modelo mais comum não quer dizer em absoluto que aquilo não é uma instituição. Um bife pode virar estrogonofe no dia seguinte, mas não deixará de ser carne. É o que acontece.
Começa então um trabalho de autoconvencimento por meio da semântica. Para se sentirem melhor, dizem que não congregam mais em “igrejas”, mas sim em “comunidades”. Que não vão mais a “cultos”, mas a “encontros” ou “reuniões”. Que não têm mais “pastores” ou “líderes”, mas “irmãos mais experientes na fé”… Mas na essência é absolutamente igual! Assim, esses irmãos, felizes, passam a se convencer de que agora vivem numa comunidade mais apostólica, mais próxima da Igreja primitiva, esquecendo-se de que a Igreja primitiva era tão problemática como a de hoje. Basta ler as epístolas do NT. Basta ler as sete cartas às igrejas de Apocalipse. Quem ignora todos os descalabros e problemas que havia na Igreja primitiva deveria ler com mais atenção o NT e estudar as razões que levaram Paulo, Pedro, João e os outros autores canônicos a escrever suas cartas. E o que havia lá há cá: pe-ca-do!
Lembro-me de um movimento que tinha uma proposta muito similar à dos cristãos que querem acabar com a Igreja institucional: os hippies. Eles queriam soltar-se das amarras da sociedade institucionalizada, viver em liberdade, paz e amor e tal. Mas o movimento hippie acabou, os ex-hippies amadureceram, viraram homens de negócios e pais de famílias bem caretas e deixaram como legado uma sociedade mais depravada, libertina e pecaminosa. Ou seja: o legado do movimento hippie para os nossos dias (nem mesmo acabar com a guerra do Vietnã eles conseguiram) é ruim, uma má influência. E, lamentavelmente, a igreja anti-igreja corre um enorme risco de ir pelo mesmo caminho. E não percebe isso.
Muitos líderes mais visíveis das igrejas anti-igreja têm websites, possuem “comunidades” com CNPJ, vendem seus livros, pedem doações, têm horário para suas pregações, estabelecem liturgias sim (repare que suas transmissões via web ou coisa parecida sempre seguem o mesmo modelo) e fazem tudo de forma institucionalizada. Mas seu discurso é anti-Igreja institucional. Com isso, o grande problema é que não contribuem com absolutamente nada para a causa de Cristo – apenas satisfazem seus seguidores ao dizer o que eles gostariam de ouvir. São como os “porcos” (no sentido orwelliano, ressalto. Não tenho nenhuma intenção aqui de ofender ninguém, por favor, que isso fique claro) que já andam sobre duas patas, fumam charutos e vestem roupa de gente.
Conclusão
A cruzada anti-igreja institucionalizada é o caminho? Não, não é. Simplesmente porque todas essas comunidades são também instituições, apenas com formas de agir novas. Com dialetos e sotaques diferentes, mas apenas mais do mesmo. E em todas elas habita o verdadeiro problema, o grande vilão da história: pecado. Esse sim é o bicho-papão. Onde há pecado, os porcos vão sempre andar sobre duas patas e pessoas continuarão a ser magoadas, feridas e ficar chateadas com outros irmãos. Isso é inevitável. E acreditar que mudar os nomes das coisas e começar a se reunir em quintais e salas de estar em vez de santuários “institucionais” vai mudar isso é de uma ingenuidade atroz.
É óbvio que uma igreja institucional que se preocupa mais com a estrutura do que com as pessoas é uma instituição falida. Uma igreja institucional que funciona como uma empresa para sustentar a família do pastor ou que em vez de conduzir as ovelhas ao aprisco as conduz ao abatedouro tem sérios problemas de saúde. Uma igreja institucional que perdeu a espiritualidade, a simplicidade e o senso de discipulado é uma casca oca. Mas, por favor, entenda, isso não tem nada a ver com o fato de ela ser institucional. Tem a ver com o distanciamento de seus integrantes de Deus, com a perda de intimidade com o Senhor, com o esfriamento da fé. E isso pode acontecer em qualquer modelo de igreja. Seja ela “organizada” ou “desorganizada”.
Cristãos que perdem seu tempo precioso combatendo a Igreja institucional em vez de proclamar Cristo e pregar contra o pecado estão sendo tão úteis para o Reino de Deus como os hippies que fazem miçangas para vender na beira da praia são para a revolução social. E enquanto esse tempo é perdido, almas estão indo para o inferno, porque os que se chamam pelo nome do Senhor estão se perdendo em vãs discussões.
George Orwell estava certo. Expulsamos os homens da fazenda. Mas em seu lugar pomos apenas modelos novos da mesma coisa – só que com uma maquiagem diferente.
Paz a todos vocês que estão em Cristo (seja na Igreja institucional, na igreja dos anti-igreja ou em qualquer outro modelo em que o Corpo de Cristo se reúna para adorá-lO em espírito e em verdade).
***
Maurício Zágari edita o blog Apenas. O autor não tem preocupação em ser popular; contenta-se com ser verdadeiro.

Opiniao : Cantor Regis Danese

“Não tenho gravadora definida, tudo indica que vou lançar independente com uma distribuição, não quero me prender a contrato de gravadoras. Sou livre para adorar, por isto não vou assinar contrato com nenhuma gravadora, por dinheiro nenhum, contrato de gravadora prende até a alma”.

Fonte: Twitter do cantor

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Com chifres na testa, 'adorador do diabo' é acusado de mortes nos EUA




Caius Veiovis também tatuou o número 666 na testa.
Ele é acusado de participação na morte de três pessoas.


O norte-americano Caius Veiovis, de 31 anos, que implantou vários chifres na cabeça, é acusado de três mortes no estado de Massachusetts, nos EUA. Veiovis compareceu na segunda-feira (12) em uma audiência no tribunal de Pittsfield.
Caius Veiovis implantou vários chifres na cabeça e tatuou o número 666 na testa. (Foto: Divulgação-AP)Caius Veiovis implantou vários chifres na cabeça e tatuou o número 666 na testa. (Foto: Divulgação-AP)
De acordo com a polícia, Veiovis, que também tatuou o número 666 na testa (conhecido como número do diabo), é acusado junto com Adam Hall, de 34 anos, e David Chalue, de 44, pelas mortes de David Glasser, de 44, Edward Frampton, de 58, e Robert Chadwell, de 47.
Todos eram membros de um grupo chamado "Hells Angels".

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Templo evangélico na 212 Sul tem o primeiro drive-thru religioso do DF






A disputa por fiéis travada com a Igreja Católica levou uma das maiores instituições evangélicas a lançar mão de um serviço antes restrito a redes de lanchonetes ou agências bancárias: a partir de agora, motoristas podem receber a palavra do Senhor no conforto do próprio carro. A nova modalidade, batizada de “drive-thru de oração”, chegou ao Distrito Federal. Por enquanto, só existe um, instalado no maior templo da igreja Universal em Brasília, na 212/213 Sul. O objetivo dos criadores do serviço, entretanto, é estender a modalidade para as demais unidades da entidade religiosa. São mais de 200 espalhadas em todo o DF. Na próxima semana, templos em Taguatinga têm previsão de receber a iniciativa.

Um cartaz fixado na parada de ônibus no Eixinho, em frente ao templo, informa aos motoristas sobre o serviço e indica o caminho até as portas da igreja. Ao seguir as setas, ele é direcionado a uma tenda, onde encontra um pastor. O atendimento pode ocorrer tanto dentro como fora do carro, dependendo da preferência do interessado, como explica o pastor responsável pela iniciativa, Edgar Lopes. Segundo ele, o objetivo é alcançar os fiéis, independentemente de onde eles estejam.

“Ultimamente, as pessoas têm pouco tempo. Estão sempre na correria. Muitas vezes, estão precisando de uma oração, um aconselhamento, uma orientação, mas não podem ir ao templo. Então, a nossa ideia foi deixar isso mais acessível”, justifica o pastor. “Motos, carros, caminhões. Atendemos quem precisar, seja qual for o veículo. Até mesmo pessoas a pé nos procuram”, diz. Edgar estima que, desde a inauguração do serviço, 100 carros tenham passado pelo local. O atendimento acontece todos os dias da semana, das 8h às 19h30. Segundo o pastor, o serviço é gratuito.

O drive-thru de orações já havia sido adotado em São Paulo. De acordo com o pastor, a ideia surgiu na cidade de Houston, no estado do Texas (Estados Unidos), e foi importada com sucesso. Qualquer pessoa, independentemente do credo religioso, pode ser atendida pelos cinco pastores que se revezam ao longo do dia. De acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), 27% da população do Distrito Federal são formados por evangélicos.

Polêmica

A reportagem do Correio esteve ontem à tarde na porta igreja conversando com pessoas que eram atendidas no drive-thru. A corretora Kátia Damasceno, 39 anos, foi uma das que recorreu à oração rápida por conta de um problema de saúde. Ela nem precisou sair do carro para ouvir as palavras do pastor, que repousou a mão sobre a cabeça de Kátia. Em pouco mais de cinco minutos, a oração foi feita e ela estava livre para seguir. “Acho muito interessante essa ideia. Às vezes você está com pressa ou mesmo com vergonha de pedir ajuda. Eu sou frequentadora do templo, mas muitas vezes fico receosa em contar o meu problema. Dessa forma fica mais fácil”, acredita. “Espero, daqui a sete dias, voltar à igreja para dar meu testemunho.”

Os pastores também distribuem materiais informativos às pessoas que passam pelo drive-thru. Geralmente, folhetos com dias e horários dos cultos no templo religioso. A tenda por onde os carros passam foi personalizada pelos pastores. Nela está contida a mensagem: “pare, ore, siga”, ao lado de pequenas circunferências nas cores vermelha, amarela e verde, assim como nos semáforos.

A auxiliar administrativa Tatiane Kelly Souza, 25 anos, não conhecia o serviço, mas disse que recorreria caso precisasse. “Achei muito bacana. Hoje, as pessoas não têm tempo para nada, então essa é uma maneira de colocar Deus mais próximo delas”, afirma. O contador Diógenes Aaker, 26 anos, por sua vez, afirma respeitar a ideia, mas salienta ter uma crença religiosa diferente. “Cada um tem uma forma de pensar, de procurar Deus. Eu não tenho críticas a fazer.”

Diferentemente de Tatiane e de Diógenes, a doméstica Coraci de Souza, 54 anos, é contrária ao drive-thru. Ela acredita que as pessoas que procuram Deus verdadeiramente devem dispor de tempo para ele. “Não concordo com isso. É coisa de gente preguiçosa. Jamais usaria um ‘negócio’ desses”, afirma.
 
Fonte Correio braziliense 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Justiça de São Paulo condena SBT e apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, a pagar indenização de R$ 150 mil a Pastor e Igreja


O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a condenação do apresentador Carlos Roberto Massa, o Ratinho, e do SBT ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 150 mil.

A quantia deverá ser paga a Victor Ricardo Soto Orellana, pastor e fundador da Igreja Acalanto — Ministério Outras Ovelhas. A congregação é frequentada, entre outras pessoas, por homossexuais e foi vítima de chacota e tratamento chulo e depreciativo pelo apresentador do programa do SBT.

A decisão é da 4ª Câmara de Direito Privado. Ao se manifestar sobre o valor da condenação, os desembargadores entenderam que ele não merecia reparos diante do poder econômico dos réus e para servir a sua finalidade punitiva, reparadora e educativa. De acordo com o relator do recurso, desembargador Fábio Quadros, é inegável o exercício abusivo da liberdade de informação praticada pelo SBT e pelo apresentador Carlos Massa.

O desembargador Fábio Quadros esclareceu que não foi a referência genérica à homossexualidade dos membros e fiéis da Igreja Acalanto ou mesmo o tratamento de “gays” que caracterizaram a ofensa. Até porque, segundo o relator, o termo designativo de preferência sexual é usado regularmente pelo pastor e pelos fiéis.

“O que se caracterizou como ilícito foi o escárnio, o teor depreciativo da matéria que se referiu nominalmente ao autor, afastando-se os réus [Ratinho e SBT] do verdadeiro propósito de bem informar”, destacou o desembargador Fábio Quadros.

O apresentador, ao divulgar imagens feitas com câmera escondida, mostrando o culto, nos dias 2 e 5 de maio de 2003, disse que a igreja era para gays, homossexuais e fez diversos comentários “jocosos” sobre os frequentadores e o local. Ratinho disse que a igreja era de “viadinhos”, de “viados” e quando se referiu a outras sedes da congregação afirmou que não tinha filial, mas “viadal”.

A emissora e o apresentador alegaram que houve apenas a exibição das imagens da igreja, que está em local público. O apresentador também argumentou que agiu no exercício de sua profissão, que não houve intenção de ofender ninguém e, por isso, o pedido é excessivo, abusivo e improcedente.

Três desembargadores do Tribunal de Justiça não aceitaram os argumentos apresentados pelas defesas. De acordo com o tribunal, até os programas de natureza sensacionalista devem guardar o mínimo de respeito à dignidade da pessoa humana, pois a liberdade de imprensa, conquistada a alto preço, não pode ser motivo para violação imotivada e injustificada de princípios da Constituição Federal.

Em primeira instância, o juiz Guilherme Santini Teodoro, da 4ª Vara Cívil de São Paulo, já havia qualificado as atitudes de Ratinho de uma “postura jocosa, desrespeitosa, depreciativa e pejorativa” ao abordar em seu programa a comunidade gay.


Fonte: Consultor Jurídico

Como Jesus nos ajuda a limpar o nome?


"Mais vale o bom nome do que as muitas riquezas." (Provérbios 22:1)
O que significa, nesse texto, a expressão "o bom nome"? R. N. CHAMPLIN comenta que o bom nome tem a ver com a natureza da pessoa e que ela não pode ser hipócrita. - O Antigo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo, página 2647. Volume 4. Editora HAGNOS.

Nome tem a ver com fama, reputação e imagem que os outros fazem da pessoa. Como cristãos, precisamos mostrar que o nosso nome está à altura do nome de Jesus. (Efésios 4:1)

Junto com a nossa reputação está o nosso nome pessoal. Muitos cristãos têm boa fama na vizinhança, entre os amigos, na família, mas possuem seus nomes no SPC e SERASA, que são servços de proteção ao crédito; uns porque administraram mal o seu dinheiro; outros porque imprevistos lhe sobrevieram, pois a Bíblia diz: "Porém tudo depende do tempo e do acaso". (Eclesiastes 9:11) Uns estão com seus nomes "sujos" por malandragem; outros por terem problemas com compulsão em comprar.

Como o cristão sincero e temente a Deus reage quando seu nome fica "sujo"? Ele fará de tudo para pagar as dívidas. Ouve-se de cristãos frases do tipo: "Depois de 5 anos, caduca"; "Deus proverá"; "Preciso repreender o Diabo! Ele que me causou isso!"; "Deus, em nome de Jesus, eu determino que meus credores me perdoem". O cristão honesto não deveria agir assim. Mas e se ele não tiver como pagar? Deus entenderá o assunto, mas o cristão procurará seus credores para explicar a situação.

Outro ponto importante: Pode ser que o cristão não possa pagar a dívida, mas e se ele tiver bens que possam ser vendidos para limpar o seu nome? Não ensina a Bíblia que um bom nome vale mais do que riquezas? Todas as vezes que seu nome ou o meu forem protestados no SPC e SERASA, quase 95% dos casos se dará por má administração.

E se alguem dissesse: "Não me diga que o seu Jesus vai me tirar do SPC e do SERASA?" Então, poderíamos responder:

"Amigo, Jesus disse: "Se um de vocês quer construir uma torre, primeiro senta e calcula quanto vai custar, para ver se o dinheiro dá." (Lucas 14:28, Nova Tradução na Linguagem de Hoje) Portanto, se você já tivesse conhecido a Jesus e obedecido a suas palavras, seu nome estaria sujo?" Jamais, não é mesmo?"

Por favor, não estou criticando pessoas com seus nomes sujos. Mas em muitos casos foi irresponsabilidade. Vemos essa mesma irresponsabilidade quando cristãos, ao fazerem suas compras, mesmo sem dinheiro, afirmam: "Fui pela fé!" Perdoe-me, mas Deus não é gerente de nosso Banco. Nem é obrigado a cobrir nossos rombos financeiros. Portanto, da próxima vez que pretendermos comprar algo, oremos a Deus e perguntemos: Deus, em nome de Jesus, o SENHOR assina em baixo o que vou comprar?"

Nnão significa necessariamente que você não possa parcelar, mas a pessoa prudente analisará os riscos com oração. Perguntemo-nos: O dinheiro que entrará é certo? Corro o risco de ser demitido enquanto estiver pagando o que pretendo comprar? E principalmente: Não seria melhor economizar e comprar à vista com desconto?

Se seu nome está sujo, peça para irmãos experientes ajuda para por em prática o princípio de Lucas 14:28. Este princípio é tão bom que não só nos ajuda a manter o nome limpo, como também a limpar o nome sujo. Como disse certa irmã: "A melhor quebra de maldição que já fiz foi quebrar meu cartão de crédito". Ou seja, "se o teu cartão te faz tropeçar, quebre-o."


Fonte: Fernando Galli no IACS

Pastor da Sara Nossa Terra é acusado de agredir fiel dentro de igreja


Agressões teriam ocorridas no interior do templo da Igreja Sara Nossa Terra – Foto: Russo
Em Dourados, um pastor evangélico está sendo acusado por um comerciante de agressão, onde a vítima seria o filho dele, um fiel menor de idade.

O caso teria ocorrido às 22 horas do dia 13 último e foi registrado no 1º DP (Distrito Policial) da Polícia Civil, oportunidade em que o delegado Sandro Márcio Pereira determinou a um escrivão para que fizesse a instauração de um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) para apurar a denúncia contra o pastor evangélico.

Vale ressaltar que o caso está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar da cidade, já que envolve um menor de idade.

O caso
De acordo com o B.O (Boletim de Ocorrência) de número 3604/2011, registrado às 15h30 do dia 16 de agosto pelo comerciante O.C, 44 anos, morador no Jardim Itália, pai da vítima, o estudante V.S.C, de 16 anos e conta com duas testemunhas no relato dos fatos na polícia.

Segundo o comerciante, o filho compareceu no templo da Igreja Sara Nossa Terra, que fica localizado na avenida Hayel Bon Faker, no Jardim Água Boa, para participar de um culto evangélico.

Durante a oração, o menor contou ao pai que passou mal, oportunidade em que foi levado para uma sala reservada, e no local passou a receber do pastor de nome “Ênio” fortes tapas contra o seu rosto.

Ainda segundo consta na ocorrência, o menor foi para a sua casa com o rosto avermelhado em razão das agressões sofridas, e bastante revoltado narrou os fatos ao pai.

Ao tomar conhecimento das agressões que o filho havia sido vítima supostamente por parte do pastor “Ênio”, o comerciante compareceu na delegacia e elaborou o registro da ocorrência para que os fatos fossem apurados de acordo com a lei.

O Delegado
Registrado o fato, o delegado Sandro Márcio Pereira, titular do 1º DP baixou portaria e encaminhou ao escrivão para que fosse instaurado um T.C.O (Termo Circunstanciado de Ocorrência) versando sobre a denuncia de vias de fatos que foi imputada ao acusado, “Ênio de tal”, e após devidamente formalizado, fosse remetido ao Juizado Especial Criminal de Dourados.

O delegado solicita também que fosse feitas diligências no intuito de identificar e qualificar o autor das supostas agressões, bem como convocá-lo para que comparecesse na delegacia para prestar declarações sobre as acusações imputadas contra ele.

O delegado pediu também para que as testemunhas e a vítima fossem interrogadas sobre as acusações que o comerciante fez contra o pastor evangélico.


Fonte: Waldemar Gonçalves (Russo) no Jornal Agora MS